Não é preciso ir muito longe para se recordarem outros tempos da pesca longínqua em Portugal, mesmo aqui ao lado, atracados à ponte-caís em frente à EPA, temos 3 bons exemplos:
Ao todo são 3 navios de pesca de arrasto imobilizados, o "São Rafael", o "Murtosa" e o "Praia da Ericeira". Escondido lá pelo meio temos o mítico rebocador "Foz do Vouga", que os antigos marinheiros conheciam tão bem e que tanto gostavam, pois significava que o navio tinha voltado de mais uma viagem, e que em breve estariam com as suas famílias. Três grandes navios construídos em Portugal, bem como o próprio rebocador, que em comparação com os dias de hoje seria o nosso favorito aqui do blog, o "Salinas de Aveiro".
São navios que neste momento já não pescam, mas que ainda não foram abatidos, permitindo-nos viajar no tempo para uma altura em que se pescava muito mais, o movimento no porto era muito superior (a nível de navios de pesca), e que ainda se construíam belos arrastões para a nossa frota de pesca. Tempos esses que um dia ainda espero voltar a presenciar, pois apesar de muito novo, ainda sou do tempo de ir à entrada de muitos navios, como por exemplo, do "Gafanha do Carmo", um navio que ardeu em Abril de 1994 no Porto da Horta, na Ilha do Faial, quem se lembra?
Esta é a nossa história, quer queiramos quer não, somos um país com fortes ligações ao mar e é assim que se deve de manter, para o bem e para o mal. Não devemos de olhar só para o passado como uma história para contar aos filhos e netos, devemos sim de olhar para o passado para aprender com os erros, procurando melhorar, nunca desistir, nem nunca perder a confiança nem em nós próprios nem no nosso país!
Espero que tenham gostado.
Até à próxima!
Esta é a nossa história, quer queiramos quer não, somos um país com fortes ligações ao mar e é assim que se deve de manter, para o bem e para o mal. Não devemos de olhar só para o passado como uma história para contar aos filhos e netos, devemos sim de olhar para o passado para aprender com os erros, procurando melhorar, nunca desistir, nem nunca perder a confiança nem em nós próprios nem no nosso país!
Espero que tenham gostado.
Até à próxima!
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Imagens e textos protegidos pelos direitos do autor. Em caso de dúvida contacte-me.
© 2010 por Tiago Neves. Todos os direitos reservados.
Parabens pelo blog, é sempre bom recordar, se quiseres arranjo algumas fotos, não são muitas mas são antigas :)
ResponderEliminarHernâni
Boas Hernâni!
ResponderEliminarMuito obrigado pelo comentário! Quanto às fotos ficava muito agradecido, não só para guardar no meu crescente arquivo, como para depois com a devida autorização partilhar aqui no blog!
Deixo-lhe aqui o email do blog:
geral@roda-do-leme.com
Cumprimentos,
Tiago Neves.
Caro Tiago
ResponderEliminarO FOZ DO VOUGA aí na ria e o VANDOMA, este muito mais antigo, pois foi contruido durante a WWII para o esforço de guerra Aliado, no Lima, são duas verdadeiras Nostalgias, e parecem continuar a resistir ao camartelo, mereciam já serem restaurados e colocados em museu flutuante.
O VANDOMA ainda tomou parte em 2008 na rodadgem do filme O ASSALTO AO SANTA MARIA, em Viana do Castelo.
Foi com tristeza que há cerca de dois meses, ao passar na Gafanha vi o FOZ DO VOUGA naquele estado deplorável, eu até julgava que já tinha ido para a sucata, mas vá lá ainda moribundo, está vivo.
O FOZ DO VOUGA, que substituiu o VOUGA PRIMEIRO, era a safa ai para o porto de Aveiro, houve um pequeno rebocador em madeira da JAPA, cujo nome não me lembro, apenas sei que foi o ALFREDO COSTA da Empresa de Pesca Luso-Brasileira, da Figueira da Foz.
Saudações maritimo-entusiáticas
Rui Amaro
Antes de mais, muito obrigado pelo seu comentário! É sempre bom vê-lo por aqui.
ResponderEliminarNão referi no post, mas adorava ver o Foz do Vouga recuperado! Só no outro dia é que reparei que numa das fotos que aqui coloquei do Príncipe do Vouga, que o Foz do Vouga estava de serviço e ainda se vê um pouco da popa do rebocador.
Ainda no outro dia em conversa com alguns familiares, falamos sobre o Foz do Vouga e de outros rebocadores que os traziam das viagens do bacalhau. Curiosamente também eles gostava de o ver recuperado.
Cumprimentos,
Tiago Neves.
Bom dia, certamente, como já deve de saber o Foz do Vouga está no Rio Douro a apodrecer, penso que é propriedade de um areeiro, até dá pena vê-lo, rebocou os navios da pesca do bacalhau quando por lá andei, vi-o várias vezes nas minhas viagens rio acima e rio abaixo, recuperá-lo? seria bonito e tambem trazê-lo para casa. Cumprimentos J. Lopes
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