Esta semana, o post sobre o "Príncipe do Vouga" recebeu um comentário bastante interessante de Ana Cruz, filha de Joaquim Estevão Gonçalves Pereira piloto de profissão, que infelizmente já não se encontra entre nós. Seu Pai foi piloto neste navio durante uma viagem ao Canadá entre 31-3-1960 e 19-10-1960.
A Ana teve o cuidado de me enviar duas excelentes fotografias do Vimieiro tiradas pelo seu pai durante essa época, e como tal gostaria de lhe deixar o meu especial obrigado por as ter deixado partilhar aqui no "Roda do Leme". Muito obrigado Ana!
O Vimieiro foi construído nos Estaleiros de S. Jacinto (Construção n.º 43) em 1948, para "Armazéns José Luís da Costa". Começou como navio de pesca com dóris, e acabou totalmente transformado num navio de pesca por arrasto chamado "Príncipe do Vouga".
Um resumo da sua história pode ser lida aqui no blog:
A Ana teve o cuidado de me enviar duas excelentes fotografias do Vimieiro tiradas pelo seu pai durante essa época, e como tal gostaria de lhe deixar o meu especial obrigado por as ter deixado partilhar aqui no "Roda do Leme". Muito obrigado Ana!
O Vimieiro foi construído nos Estaleiros de S. Jacinto (Construção n.º 43) em 1948, para "Armazéns José Luís da Costa". Começou como navio de pesca com dóris, e acabou totalmente transformado num navio de pesca por arrasto chamado "Príncipe do Vouga".
Um resumo da sua história pode ser lida aqui no blog:
Nesta fotografia podemos ver da esquerda para a direita os navios "Capitão Ferreira", "Lousado" e o "Vimieiro" respectivamente, muito provavelmente atracados em São João da "Terra Nova dos Bacalhaus".
Uma fotografia do interior do "Vimieiro".
Mais fotografias virão, e terei todo o gosto em publica-las aqui no blog. É sempre interessante recordar estes tempos da pesca do bacalhau à linha, principalmente em navios construídos por nós, aqui tão perto.
Espero que tenham gostado e até à próxima!
Espero que tenham gostado e até à próxima!
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Imagens e textos protegidos pelos direitos do autor. Em caso de dúvida contacte-me.
© 2010 por Tiago Neves. Todos os direitos reservados.
Tiago, o navio mais à esquerda não é o Capitão João Vilarinho pois este era do mesmo tamanho do Lousado e do Vimieiro, mas sim um navio da pesca à linha de madeira, que eram mais pequenos (aproximadamente com 750-800 toneladas de arqueação bruta) que os construídos em aço (aproximadamente com 1000 a 1200 toneladas). Na relação de navios da campanha de 1960, os navios com o nome começado por C são: O Capitão Ferreira e o Celeste Maria, já que o desenho da proa exclui o Condestável. Como na foto parece que no mastro de ré flutua uma bandeira com uma cruz branca em fundo que pode ser azul, ou seja a bandeira da Companhia de Pesca Atlântica o navio é o Capitão Ferreira, que como se sabe ainda jaz abandonado no Tejo.
ResponderEliminarObrigado pelas fotos
Ricardo Matias
Muito obrigado pela informação! Na informação que me foi dada, aparecia Capitão João apenas, e como nesse altura havia o Capitão João Vilarinho, assumi que fosse esse, apesar de não ter a certeza. Mas agora que comparo as fotografias realmente o Capitão João Vilarinho tinha a proa mais alta, tornando-o do mesmo tamanho dos outros dois. Além de que também não se notam as marcas do rebites nas chapas, como nos outros dois.
ResponderEliminarVou então corrigir o nome.
Cumprimentos!
Obrigada pela postagem e por referenciar o nome do meu pai, pois foi ele o fotografo:)
ResponderEliminarEu não percebo nada do assunto mas já agora trancrevo para aqui o que tenho escrito atrás das 3 fotos que tenho com os 3 navios: "Três navios bacalhoeiros à linha: Vimieiro, Lousado e Capitão João, S. John´s Outubro de 1960"
Para a semana se conseguir envio-lhe mais umas fotos do navio:)
Obrigada
Ana Cruz
Ora essa!
ResponderEliminarDesde já agradeço a disponibilidade, eu e julgo que todos os leitores e seguidores do blog. Ficamos então a aguardar.
Muito obrigado mais uma vez.
Cumprimentos!
Maravilhhoso...simplesmente, obrigado ! ( faz-me relembra as ( gafanhas, e sâo jacinto )..
ResponderEliminarEu fui moço e pescador neste navio sei o que era sofrimento, qando os quetes estavam cheios até á borda era um trabalho insano sem tempo para dormir nem para comer banho era quando estava brisa, no entanto gostei sempre muito do meu vimieiro embora nele tenha passado horas bem amargas vitorio manuel gil
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