Para levar o piloto para bordo, a lancha "Espinheiro" encontrava-se de serviço já desde muito cedo, sempre na azáfama das entradas e saídas dos navios tanque, visitantes habituais do nosso porto.
E por entre o denso nevoeiro lá ia ele navegando, calma e silenciosamente, como que se a máquina estivesse já a repousar da longa viagem, e o vento o empurrasse pelo canal.
Na ponte e à proa, os Homens juntam-se para tentar encontrar os familiares do outro lado, onde estes respondem acenando freneticamente.
E lá vai ele em direcção ao Caís dos Bacalhoeiros. Atracação feita, missão cumprida. Os seus Homens ficam assim na segurança da terra firme, junto dos familiares. Agora é hora de por a escrita em dia e de descansar.Aproveitando as fotografias do seu companheiro de labuta "Praia de Santa Cruz", deixo aqui dois momentos do "Cidade de Amarante" nos mares da Islândia:
Espero que tenham gostado.Até à próxima!
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© 2010 por Tiago Neves. Todos os direitos reservados.
