A organização volta a ser
partilhada pelas associações Empresarial de Portugal (AEP) e Oceano XXI –
Cluster para o Conhecimento e Economia do Mar, que acabam de renovar o
protocolo de cooperação que estabeleceram em 2011. “Desafios do mar 2020” é o
tema do evento, de cujo programa constam uma mostra de produtos, serviços e
tecnologias marítimos, encontros de negócios e conferências sobre assuntos
relacionados com o mar.
Neles participarão especialistas
nacionais e estrangeiros, decisores políticos, dirigentes associativos, empresários
e gestores, académicos e investigadores, responsáveis da Armada e estudiosos interessados
pelas dimensões económica, científica e ambiental de um recurso que os responsáveis
das associações promotoras valorizam como estratégico para o país. Portugal
como uma nova centralidade mundial na área dos transportes e da logística,
pelas evoluções das grandes rotas marítimas do comércio internacional, será um
dos tópicos incontornáveis dos debates a encetar.
Na assinatura do acordo de
cooperação, subscrito pelos presidentes da AEP e da Oceano XXI, foram realçados
os proveitosos resultados conseguidos pela parceria com as primeiras duas
edições. Hoje, o Fórum do Mar é já um evento com âncora certa na agenda da
comunidade marítima nacional e as duas instituições estão empenhadas em colocar
o mar no topo das prioridades nacionais e europeias durante o próximo quadro
comunitário 2014/2020.
Na oportunidade, José
Ribau Esteves, presidente da Oceano XXI, adiantou que “o mar constitui um activo
que pode ajudar Portugal a sair mais rapidamente da crise, gerando riqueza e
criando emprego”. Para isso, acrescentou, importa definir e levar à prática uma
estratégia que resulte do contributo dos diferentes ‘players’ que trabalham nas
áreas do conhecimento e da economia do mar tendo 2020 no horizonte.
Neste quadro, a associação
liderada pelo também presidente da Câmara Municipal de Ílhavo e da Comunidade
Intermunicipal da Região de Aveiro aproveitará o evento de Maio para reunir os ‘clusters’
do mar da fachada atlântica europeia. A ideia, adiantou Ribau Esteves, é articular
propostas e aprofundar a colaboração entre os sete ‘clusters’ que se farão
representar no Fórum do Mar.
“As
autoridades europeias têm o orçamento plurianual da União em cima da mesa e só
teremos a ganhar em cooperar, harmonizando propostas e estratégias, no quadro
da rede europeia de ‘clusters’ marítimos, tendentes à valorização da fachada
atlântica. Temos que trabalhar em conjunto para influenciar políticas e
aumentar a nossa capacidade de ‘lobbying’”, justificou.
Por seu lado, a AEP
propõe-se despertar os participantes para os desafios que colocará, no quadro
2014/2020, a nova macrorregião das Regiões do Sudoeste Europeu (RESOE), que
arrancou com o Norte de Portugal, Galiza e Castela Leão, mas que, por razões de
escala, se deverá alargar a regiões como o Centro de Portugal, a Cantábria, as
Astúrias, a Aquitânia, Poitou-Charentes, o Loire, a Bretanha, a Baixa Normandia
e o Sul da Irlanda. “Na Europa do futuro, Portugal e Espanha vão ter forte
concorrência no acesso aos fundos estruturais da UE e só com uma grande região,
que corresponda a quase todo o arco atlântico, o mar pode voltar a conferir ao
nosso país o mesmo protagonismo de há 500 anos”, sustentou José António Barros,
presidente da AEP.
Para além de conferências
e ‘workshops’, o Fórum do Mar 2013 voltará a abranger uma feira de negócios e a
organização de uma missão de compradores internacionais interessados na oferta
portuguesa nesta área, como nas edições anteriores.
Mais informações em www.forumdomar.exponor.pt.
Direcção de Marketing e
Comunicação da AEP
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